Um Projeto da Polícia Civil, em parceria com a Secretaria de Educação e com o Coletivo de Mulheres de Porto Nacional, tem realizado palestras educativas sobre violência contra a mulher, violência sexual contra crianças e adolescentes e de prevenção às drogas em escola públicas e particulares de Porto Nacional.
O Projeto 6ª DRPC Porto Nacional na Comunidade é uma maneira de diminuir a distância entre a Polícia Civil e a comunidade, além de uma importante ação de prevenção de violências e promoção de virtudes e valores.
“A partir do momento que levamos orientação e conhecimento para essas crianças ou dialogamos com eles, damos a oportunidade de se expressarem e criarem laços de confiança e respeito mútuo”, disse a delegada sindical Marcivânia Ferreira, que é a representante da Polícia Civil no Projeto.
“Mostrar para a sociedade que a Polícia Civil está preocupada com o bem estar dos cidadãos e agindo não só como polícia administrativa/investigativa, mas também na prevenção”, defende Marcivânia.
RELAÇÃO POLÍCIA CIVIL E COMUNIDADE
Marcivânia acredita que esse trabalho com os estudantes, além de gerar uma aproximação entre a Polícia Civil e a comunidade, termina sendo responsável por criar e ampliar uma rede de informações.
“Ao conscientizar os jovens sobre vários temas como uso de drogas, violência doméstica e abuso infantil, estamos criando colaboradores que irá replicar estes conhecimentos em casa, na vizinhança”, explica a delegada.
RELAÇÃO POLICIA CIVIL E ESCOLAS
O Projeto, apesar de estar dando os primeiros passos, já pode ser considerado um sucesso. A receptividade e a confiança das escolas, assim como dos próprios alunos, tem sido a maior recompensa que a Polícia Civil tem conquistado.
“O retorno do Projeto se dar pela grande procura das escolas e perceber que os alunos estão envolvidos, principalmente os alunos do campo”, conta Marcivânia. “Para eles é um grande acontecimento, uma novidade. O retorno maior para a instituição é o carinho a admiração que fica em cada rostinho e saber que, um dia, aquelas conversas fizeram deles cidadãos de bem”, finaliza.
PARCERIA COM O COLETIVO DE MULHERES DE PORTO NACIONAL
Esse projeto é fruto de uma parceria bem sucedida entre a Polícia Civil e o Coletivo de Mulheres. Para a presidente da organização feminina, Adélia Martins, essa colaboração é de fundamental importância para o projeto.
“Temos na coordenação do Coletivo uma mulher da Polícia Civil, Marcivânia, que nos dar muito suporte na questão de orientações e explicações legais sobre o tema”, conta a presidente. “Para o Coletivo é de suma importância essa parceria que temos com a PC, sabemos que é um trabalho necessário e difícil quando se trata da questão da violência contra a mulher. E esse é um dos cinco eixos trabalhados pelo Coletivo”.
Adélia reconhece que esse é um trabalho demorado, com resultados obtidos em longo prazo, mas nesse primeiro ano já avançaram bastante. Além disso, o Coletivo busca assegurar e garantir o cumprimento dos direitos das mulheres.
“Nossa luta é que todas as mulheres tenham uma vida melhor em todos os aspectos, em todas as questões: saúde, geração de renda, conhecimento dos direitos legais, enfrentamento à violência e também nos espaços de poder e decisão”, disse Adélia.
“Sabemos que este é um trabalho a longo prazo, mas já conseguimos avançar muito neste primeiro ano. Muitas mulheres de Porto já se aderiram ao projeto e também já levamos o Coletivo para várias cidades do Tocantins”, finaliza.
VALORIZAÇÃO DE PROJETOS E INICIATIVAS
A presidente do SINPOL, Suzi Francisca, parabeniza a todos os envolvidos nesse projeto. Para ela, é importante esse contato da sociedade com a Polícia Civil. Além disso, o trabalho referente as prevenção de violências sexuais e domésticas é um tema importante e necessário.
“É importante que a população veja a Polícia Civil como ela realmente é: uma aliada. Esse contato realizado para além das portas da delegacia, em um ambiente de aprendizado e feito com jovens que estão em uma fase de formação de caráter, é muito importante”, comentou Suzi. “A juventude é o futuro do Brasil e precisamos semear bons ensinamentos para que possamos ter cidadãos honestos”, finalizou.