A presidente do SINPOL-TO, Suzi Francisca, se reuniu com o Secretário da Segurança Pública, Wlademir Costa, nesta quinta-feira (23). O encontro se deu em decorrência da Operação Caninana da Polícia Federal (PF), na qual cinco policiais civis foramr presos. Foi reforçado o pedido para garantia da manutenção da segurança e integridade física dos agentes alvos dessa operação.
De acordo com o mandado de prisão emitido pela Justiça a pedido da PF, os agentes serão transferidos para a prisão de segurança máxima de Cariri, no sul do Estado. O SINPOL se posicionou contrário à essa medida, por entender que a integridade física dos policiais estaria em risco.
Wlademir Costa se colocou à disposição, juntamente com a Secretaria de Cidadania e Justiça (SCJ), Deusiano Pereira de Amorim, para intermediar as tratativas dessa situação. Por entender o perigo de colocar os policiais na mesma unidade em que se encontram a maioria dos criminosos detidos pelos mesmos, o secretário se comprometeu em auxiliar o Sindicato nessa demanda.
Assim que tomou conhecimento do ocorrido, ainda na quarta-feira (22), a presidente do SINPOL-TO entrou em contato com o Secretário e pediu que fossem tomadas providências para preservar a segurança desses agentes. Na manhã desta quinta-feira (23), foi entregue um ofício físico formalizando a solicitação feita de forma extra-oficial na noite anterior.
VISITA À SECRETARIA DE CIDADANIA E JUSTIÇA
Suzi Francisca também se reuniu com o secretário de Cidadania e Justiça, Deusiano Pereira de Amorim. A presidente solicitou que os agentes fossem mantidos em Palmas, onde possuem família. Com isso, o Sindicato poderá acompanhar todos os detalhes da investigação. O secretário declarou apoio à presidente e disse que irá fazer o que for possível para atender as demandas do SINPOL.
“São cinco agentes com conduta ilibada e um histórico exemplar no exercício de seu dever de garantir a segurança da população. Eles possuem família e moradia fixa em Palmas, por isso fomos surpreendido com esse pedido de prisão. Entendemos que, no exercício da atividade policial, todos somos passíveis de investigações, mas consideramos desproporcional colocar esses agentes em uma prisão onde se encontram criminosos de grande periculosidade e que foram prendidos pelos mesmos. É um grande risco à vida e a segurança deles”, destacou a presidente do SINPOL-TO.