A intervenção do SINPOL-TO durante audiência de custódia marcada para esta quinta-feira (23) promoveu avanços em direção a justiça devida aos Policiais Civis investigados pela operação deflagrada pela Polícia Federal na última quarta-feira (22). A Presidente Suzi Francisca, acompanhada dos advogados da entidade, reivindicou a observância de princípios basilares no que tange ao direito dos Policiais investigados.
O SINPOL-TO fez saber que as normas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram desrespeitadas durante a operação, já que os referidos policiais sequer tiveram chance de ter contato com seus advogados, o que configura a prática de cerceamento de defesa. Ainda de acordo com o observado pelo sindicato, a audiência de custódia também feriu o preceito do CNJ que determina a presença dos investigados durante sua realização, motivos que fundamentaram a resignação da audiência em questão para esta sexta-feira (24), às 15h.
Esta entidade reafirma seu papel defensor do Policial Civil, exaltando sua conduta de garantidor da justiça e da cidadania, e tem a confiança na elucidação dos fatos mediante a aplicação da Justiça. Esta categoria não se dobra a tentativas de exposição vexatória ou a insinuações falaciosas e pejorativas e atualizará todas as informações pertinentes ao processo, bem como o respaldo jurídico e o trabalho pela preservação da integridade física e moral exercida para com seus filiados e familiares.
Suzi Francisca
Presidente do SINPOL-TO