O SINPOL-Tocantins, no uso de suas prerrogativas e no exercício da honrosa missão de defender a categoria de Policiais Civis deste Estado esclarece, diante das circunstâncias de deflagração da operação "CANINANA", que as acusações em questão são apenas o início da referida investigação, e não podem ser confundidas com sentença final. A gravidade das acusações demanda que mais cuidadosa ainda seja a análise dos fatos antes que se façam pré julgamentos infundados, baseados em informações incompletas ou parciais.
Repudiamos a exposição da corporação e rejeitamos a comparação dos Policiais Civis em questão com o réptil que dá nome à operação, bem como toda a conotação pejorativa em torno das primeiras informações ventiladas nesta quarta-feira (22).
O SINPOL-TO está atuando para preservar a identidade dos agentes investigados e operando para preservar a sua integridade física e moral, bem como a de seus familiares.
Está entidade reafirma que acredita na inocência de todos os investigados até que prove-se na justiça, o contrário. E prove-se através de apresentação de evidências contundentes, contraditório, ampla defesa e julgamento justo, conforme dita a nossa legislação.
A Polícia Civil do Tocantins está historicamente listada entre as mais honestas e não violentas do país e isso deve ser levado em consideração. O SINPOL-TO afirma que o departamento jurídico da entidade está acompanhando com atenção e afinco o caso e não abandonará nenhum Policial Cívil que por ventura tenha sido injustiçado. Garantimos que trabalharemos para que tudo seja esclarecido.
O espanto com o qual toda a Polícia Civil recebeu a notícia se repetiu dentro deste órgão classista, vez que os policiais ali investigados possuem histórico de eficiência na prestação de serviço no combate a criminalidade neste Estado. Este tipo de ação criminosa relatada na acusação não representa de modo algum a forma como opera toda a Polícia Civil tocantinense.
Acompanharemos o desenrolar das investigações e acreditamos em um desfecho onde prevaleça a justiça.
Suzi Francisca
Presidente do SINPOL-TO