Na tarde desta quinta-feira, 27, as entidades representativas da Polícia Civil se reuniram com o Governador Wanderlei Barbosa e Secretários estaduais.
Em pauta a alteração do PCCS dos Policiais Civis, Peritos Oficiais e Delegados de Polícia. A reuniao foi convocada pelo Governador Wanderlei Barbosa e contou com a presença dos Secretários da Casa Civil, Planejamento e Segurança Pública.
Barbosa iniciou a reunião informando as dificuldades atuais da gestão e os desafios a serem enfrentados pelo governo, esclareceu o interesse na valorização dos servidores públicos em especial aos que estão na linha de frente do combate à criminalidade mesmo no período da pandemia global.
O secretário de Planejamento, explanou sobre o orçamento do estado e a necessidade de se manter dentro do limite da lei de responsabilidade fiscal, informou tmb o montante que poderá ser utilizado para esta valorização aos policiais civis.
Iniciou-se as justificativas de cada representação classista, sendo defendido pelo2° vice-presidente do SINPOL-TO, Helio Santana, a necessidade de um percentual maior para a categoria dos Polícia Civis, salientando no entanto que a categoria já decidiu por uma divisão igualitária e linear a todos.
Dunya Wieczorek, manifestou-se no mesmo sentido que o representante do SINPOL-TO, alegando ainda que apesar das alegações do SINDEPOL, que afirmaram que os Peritos recebem mais que os Delegados em final de carreira, Wieczorek disse que tal valor é de apenas 3 reais, sendo necessário ter mais nove anos de serviço para então receberem apenas este ínfimo valor alegado por eles.
O representante do SINDEPOL, Bruno Azevedo, iniciou sua fala afirmando que poderia acatar o percentual linear, desde que as demais categorias não se envolvessem em uma negociação paralela destes para um segunda implementação salarial em sequência a que ora se faz.
Alegou ainda a suposta "distorção histórica" relacionada ao salário inicial dos Delegados frente ao salário final dos Agentes de Polícia e demais, chegando a alegar que tal situação caracteriza inconstitucionalidade, vez que o "gestor de uma delegacia" não pode receber menos que o seu subordinado.
Ubiratan Rebello, que também participou da reunião a pedido do SINPOL-TO, discorreu sobre as alegações do SINDEPOL, afirmando que as mesmas não correspondem a realidade. Momento em que demonstrou ao Governador diretamente nas tabelas atuais, a realidade dos fatos, acrescentando que mesmo na hierarquia histórica da Polícia Militar, um sub-tenente chega a receber mais que um superior hierárquico a este por determinado tempo.
Tendo os representantes dos Policias Civis e Peritos Oficiais recusado a proposta do SINDEPOL, referente a estes receberem de forma percentual mais que eles, não chegando assim em um entendimento final das negociações, o Governador sugeriu uma nova rodada de discussões que deverá ocorrer já na próxima semana.
Participaram da reunião além dos representantes do Governo e os classistas já mencionados, o Diretor José Filho pelo SINDIPERITO, a presidente da FEIPOL-CON, Marcilene Lucena e o Vereador na capital, Moisemar Marinho.