Nesta quinta-feira, 27, a presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Tocantins (SINPOL-TO), Suzi Francisca, protocolou a proposta definitiva de reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios dos Policiais Civis (PCCS) no Gabinete do Secretário de Segurança de Pública, Cristiano Sampaio.
As sugestões propõem tratamento isonômico aos Policiais Civis com a redução do interstício da progressão horizontal para dois anos, evolução automática para segunda classe referência “b” ao final do estágio probatório, o aproveitamento de tempo de serviço público para fins de progressão funcional, concessão de progressão funcional para portador de diploma de segunda graduação, especialização, mestrado ou doutorado, ampliação da tabela de vencimentos com o acréscimo de duas classes e quatro letras.
O projeto apresentado contempla sugestões apresentadas pela Associação dos Papiloscopistas (ASPA), Associação dos Escrivães de Polícia (AEPTO) e Associação dos Agentes de Necrotomia (AANETO).
Em relação aos valores do subsídio, as propostas apresentadas foram de salário inicial equivalente a cerca de 70% do salário atual dos delegados, mantendo-se as mesmas regras e percentuais entre as progressões, sendo que em outra tabela foi proposto salário inicial igual ao de perito oficial, com percentual de cinco porcento entre as progressões. Para evitar quaisquer prejuízos às negociações, as tabelas não serão divulgadas, estando à disposição dos filiados na sede do Sindicato.
Ao contrário do que foi propagado por alguns policiais, não haverá nenhum prejuízo aos servidores. Para a presidente do SINPOL-TO, Suzi Francisca, é inadmissível que colegas policiais espalhem boatos de que o Sindicato atue para prejudicar e, sobretudo, acabar com direitos já garantidos. “Estamos atuando para melhorar a situação de todos os policiais civis, desde aqueles que já atingiram o final da carreira quanto os do último concurso e, inclusive os aposentados e pensionistas”, afirma a presidente.