Cerca de 5 mil integrantes das forças de segurança de todo o Brasil, reuniram-se na tarde desta terça-feira, 21, em Brasília, para reivindicarem alterações na reforma da previdência, em especial na parte que os retira da condição de atividade de risco, estabelece idade mínima para aposentar, aumenta alíquotas de contribuição previdenciária, dentre outras.
A indignação dos policiais ainda é maior quando são tratados de forma não isonômica com as forças armadas e as policias militares, que não tiveram nenhum direito reduzido. "Não estamos menos sujeitos aos riscos de morte que os militares, aliás, os das Forças armadas nada correm, uma vez que vivem aquartelados" disse um dos manifestantes presente ao evento.
Na fala do presidente do SINPOL-TO, ele enalteceu a participação dos 53 policiais do Tocantins, que representaram os quase 2.000 policiais civis tocantinenses, além de reafirmar a determinação de lutar por aquela que é considerada uma das maiores causas das policiais no Brasil, o direito de uma aposentadoria justa e digna, e, em caso de morte que a pensão seja integralmente paga as viúvas e filhos, e finaliza afirmando que não medirão esforços, inclusive com uma paralisação nacional, para que os direitos não sejam retirados.
Participaram da mobilização além de Policiais Civis, os Policiais Federais, Rodoviários Federais, Guardas Municipais e integrantes do Sistema Penitenciário, bem como, diversos Deputados Federais que apoiam a causa dos manifestantes e já trabalham duas emendas que visam equacionar o problema criado pelo Palácio do Planalto para com estas forças de segurança.