O presidente do SINPOL-TO, Ubiratan Rebello, reuniu-se na tarde desta terça-feira, 12, com o presidente da OAB-TO, Adv. Gedeon Pitaluga e sua diretoria para tratar de demandas da Polícia Civil.
A reunião foi solicitada pelo SINPOL -TO para tratar das atribuições dos Policiais Civis e as Prerrogativas da Ordem e sobre a designação do Subsecretário da SSP para responder pela Corregedoria Geral da Polícia Civil.
Sobre a primeira pauta, ficou convencionado a criação de um grupo de trabalho que redija orientações para os Policiais e Advogados referente as suas atribuições e prerrogativas. Nos próximos dias o grupo se reunirá e logo em breve o trabalho será lançado pelas entidades na forma de uma Cartilha de Orientações.
Na segunda pauta, Ubiratan expôs a Gedeon acerca da designação ao cargo de Corregedor da Polícia Civil, feita pelo Governo do Estado, do Delegado de Polícia Federal aposentado Servilho Silva e as consequências do ato para o serviço policial.
"O SINPOL-TO acredita que esta designação é um retrocesso para a instituição Polícia Civil e uma desvalorização para os seus integrantes, não vemos esta intromissão nas demais forças de segurança, a Corregedoria da Polícia Federal é chefiada por um Policial Federal, na Polícia Militar e Rodoviaria Federal também são corregedores integrantes da mesma instituição, apenas aqui no Tocantins que vemos isso", disse Ubiratan ao Presidente da Ordem.
Gedeon afirmou ter conhecimento deste fato e de outros que vêm ocorrendo na Polícia Civil do Estado e se colocou a disposição para auxiliar.
A reunião foi a primeira entre as atuais gestões das entidades representativas e visou o estreitamento das relações institucionais entre ambas. Conforme Ubiratan Rebello, a reunião superou os objetivos e gerou ainda um convite para um simpósio técnico jurídico para debater atividades jurídicas e policiais.
Participaram da reunião além dos presidentes, a vice-presidente da OAB Adv. Janay Garcia, o conselheiro estadual Adv. Nille William; o presidente da Comissão de Assuntos Legislativos, Adv. Ernan Barbosa e o presidente da Comissão de Direito Tributário Adv. Alexander Bueno.