O evento faz parte da programação do Sindicato, pelo Dia do Policial Civil e aniversário de 28 anos da entidade sindical
Dentro da programação em comemoração ao Dia do Policial Civil e aniversário de 28 anos da entidade sindical, o Sindicato dos Policiais do Tocantins (SINPOL/ TO) realizou na manhã de hoje, 17, de 8h às 12, no auditório da ACIARA, em Araguaína, um ciclo de palestras. O evento foi direcionado para os associados, participaram Escrivães, agentes e outras classes da Categoria, de Araguaína e cidades circunvizinhas.
Durante o evento foram apresentadas duas palestras, “Lei orgânica Nacional da Polícia Civil” com o presidente da Federação de Policiais Civis (FEPOL/NORTE), Itamir Alisson Neves Lima e "Assédio Moral e Sexual no Ambiente de trabalho" , com integrante da Comissão da Mulher Advogada da OAB, Pamela Inez de Lima.
O presidente do SINPOL Tocantins, Ubiratan Rebello agradeceu a presença de todos e disse que é sempre importante discutir assuntos do dia a dia. “Já tivemos casos de assédio moral dentro da Polícia Civil e precisamos estar sempre sabendo como agir em casos como esse”, frisou.
De acordo com Pâmela Inês de Lima, o assédio moral está nas discussões dentro do país, e vem se tornando um tema de muita importância, tanto no setor público, quanto no privado. “Aqui no Estado, o sindicato tem uma cartilha, com o tema relacionado para a Policial Civil. É um assunto muito sério pois acarreta doenças no trabalho, afastamento de servidor e até suicídios. Começa como uma brincadeira e que vai se agravando, a pessoa vai agredindo a outra, com piadinhas, insultos, geralmente escolhe uma pessoa dentro daquele ambiente”, explicou.
A palestrante destacou que muitas vezes há também a carga exaustiva de trabalho, e essa situação pode chegar a doenças como por exemplo, ataque de pressão, asma e depressão. Uma das coisas que a vítima pode fazer é tomar nota de todos os dias e horários que teve o assédio, para poder conseguir a punição.
O palestrante Itamir lima, destacou que seu objetivo principal era tratar da lei orgânica da polícia civil, explicando sua diretrizes e como funciona. “É preciso fazer a correção sobre carreiras, cargos, houve um atraso nesta correção de 30 anos, mas, principalmente temos que tratar desse assunto com a base, para estruturar a carreira, entendendo todas as prerrogativas”, explicou.
A papipoloscopista Adriana Andréia participou do ciclo de palestras, ela integra a Polícia Civil no Tocantins há 23 anos. "É de suma importância, no mundo globalizado que vivemos como policias, termos informações relevantes sobre os assuntos que estão sendo discutidos aqui hoje. O Sindicato está de parabéns pela iniciativa”, parabenizou.